A "corrida" pela liderança em realidade mista e aumentada é acirrada e ainda não tem um vencedor claro. Meta (com o Quest), Apple (com o Vision Pro), e outras empresas como Sony (com seus próprios dispositivos de realidade virtual) estão todas investindo pesadamente nessa tecnologia, mas o mercado ainda está em desenvolvimento e as preferências dos consumidores estão em evolução.
Quem está na corrida:
Meta (Facebook):
A Meta tem investido pesado no metaverso e em realidade virtual/mista, com seu headset Quest sendo um dos mais populares no mercado.
Apple:
A Apple entrou no mercado com o Vision Pro, um dispositivo de "computador espacial" que combina realidade virtual e aumentada. Embora seja um produto premium, ele representa uma entrada significativa da Apple nesse espaço.
Sony:
A Sony tem uma longa história em realidade virtual com seus dispositivos PlayStation VR e continua a explorar o mercado com suas tecnologias.
Samsung:
A Samsung tem colaborado com o Google em projetos de realidade aumentada e pode estar se preparando para lançar seus próprios dispositivos no futuro.
Google:
Embora não tenha um produto de consumo de massa atualmente, o Google tem histórico em realidade aumentada e colabora com a Samsung, o que indica um interesse contínuo na área.
Onde estamos:
O mercado de realidade mista e aumentada está em constante evolução. Não há um único vencedor claro no momento, e a competição entre as empresas está impulsionando a inovação. O futuro da tecnologia dependerá de fatores como:
Adoção do consumidor:
A capacidade de atrair usuários comuns para a realidade mista e aumentada será crucial.
Desenvolvimento de conteúdo e aplicativos:
A disponibilidade de experiências envolventes e úteis para os usuários será um fator importante.
Preços e acessibilidade:
Dispositivos mais acessíveis podem impulsionar a adoção em massa.
Avanços tecnológicos:
Melhorias contínuas em hardware e software serão necessárias para oferecer experiências mais imersivas e perfeitas.
O futuro:
É provável que vejamos mais empresas entrando no mercado e mais inovações nos próximos anos. A corrida está em aberto, e o vencedor será aquele que conseguir oferecer a melhor combinação de hardware, software e experiências para os usuários.
ado das tecnologias imersivas, especialistas apontam que o celular, por décadas o principal dispositivo de acesso à informação e comunicação, está caminhando para se tornar uma opção secundária — ou até obsoleta — diante de novas formas de interação com o mundo digital. As apostas do mercado giram em torno da realidade aumentada (RA), da realidade mista (RM) e do fim das telas físicas como as conhecemos.
Realidade aumentada e mista: o novo padrão de interação
A realidade aumentada projeta elementos digitais sobre o ambiente físico, enquanto a realidade mista vai além, permitindo uma interação direta entre objetos virtuais e reais. Esses recursos já estão em uso em áreas como saúde, indústria e educação, mas a expectativa é que, com a miniaturização de componentes e melhorias na conectividade (como o 5G e, futuramente, o 6G), eles se tornem tão acessíveis quanto um smartphone.
A transição para um mundo sem telas tangíveis é mais do que uma previsão futurista — é uma tendência em construção. Tecnologias de projeção holográfica, controle por gestos e interfaces neurais estão avançando rapidamente. A ideia é que, em vez de carregar um aparelho retangular no bolso, o usuário possa acessar interfaces digitais em qualquer lugar, projetadas no campo de visão ou até diretamente no cérebro, via dispositivos implantáveis.
Estimativas e cronograma provável
Especialistas do setor estimam que até 2030 os dispositivos vestíveis de RA e RM serão tão comuns quanto os smartphones hoje. De acordo com um relatório da IDC, o mercado de realidade aumentada e virtual deve movimentar mais de US$ 250 bilhões anuais até 2028. Já a consultoria Gartner prevê que, até 2035, a maioria dos usuários interagirá com conteúdo digital principalmente por meio de dispositivos sem tela física.
Comentários
Postar um comentário