Neste Mês de agosto de 2025, Pequim marcou um novo capítulo na história da robótica com a abertura do inovador Robot Mall, um espaço de quatro andares Inspirado no modelo automotivo "4S" — o centro reúne mais de 100 modelos de robôs humanoides de mais de 40 marcas chinesas.
Propósito estratégico: para Wang Yifan, diretor do mall, essa iniciativa aproxima a robótica dos lares e desafia a visão de que empresas de tecnologia devam lidar sozinhas com inovação e acesso ao consumidor.
Perspectivas futuras: robótica massiva e o horizonte da AGI
O Robot Mall não é apenas um símbolo de avanço — reflete o início de uma nova era onde robôs e inteligência artificial caminham para o cotidiano, especialmente diante do desenvolvimento da Inteligência Artificial Geral (AGI).
Produção em massa e preços em queda: estimativas do Bank of America sugerem que a venda anual de robôs humanoides pode atingir 1 milhão de unidades até 2030 e alcançar 3 bilhões de unidades em funcionamento até 2060. O custo estimado por robô cairia de US$ 35 mil (até o fim de 2025) para US$ 17 mil em 2030.
Impactos sociais da nova era robótica
A popularização de robôs humanoides, como promovida pelo Robot Mall, traz benefícios claros — aumento da eficiência, suporte ao envelhecimento populacional, redução de trabalhos perigosos e melhoria na qualidade de vida. No entanto, também abre debates delicados:
Substituição de empregos: funções repetitivas, de atendimento e até criativas podem ser automatizadas, exigindo requalificação profissional em larga escala.
Desigualdade tecnológica: países e pessoas com menos acesso à robótica podem ficar ainda mais distantes em termos de produtividade e competitividade.
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