O ex-executivo da Google X, Mo Gawdat, faz uma afirmação polêmica sobre o futuro do trabalho: a inteligência artificial não vai gerar mais empregos. Em entrevista polêmica ele diz que isso é 100% mentira. 
O que podemos esperar do avanço cada vez mais veloz da inteligência artificial,
muitos são positivos e outros fazem criticas construtivas sobre a necessidade
de uma remodelagem econômica para os próximos anos.
Mo Gawdat, ex-diretor de negócios do Google X, voltou a criticar a narrativa otimista sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho.
Em entrevista recente, ele classificou como “100% mentira” a ideia de que a IA gerará novos empregos para humanos. Para ele, apenas os melhores em suas áreas manterão suas funções, mas apenas por um tempo limitado.
Gawdat afirma que empresas como Duolingo, Workday e Klarna já mostram o futuro próximo, ao demitir funcionários ou congelar contratações para adotar ferramentas de IA. Segundo ele, muitos CEOs comemoram ganhos de produtividade e redução de custos, sem perceber que também estão “na lista” para serem substituídos.
Ele alerta ainda que líderes mal-intencionados podem usar a IA para ampliar seus danos, e por isso defende regulamentações globais. Sua visão ecoa a de nomes como Sam Altman (OpenAI) e Sundar Pichai (Google), que já pediram a criação de órgãos internacionais para supervisionar projetos de superinteligência.
Para Gawdat, a urgência é clara: “Se os líderes não adotarem a IA, perderão sua vantagem e serão ultrapassados” e, quando isso acontecer, pode não haver mais espaço para uma segunda chance.
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